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Casos de dengue aumentam em Caarapó e Controle de Vetores reforçam alerta à população

| COM INFORMAçõES DA ASSESSORIA


Os casos de dengue voltaram a crescer de forma preocupante em Caarapó em 2025. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, já foram notificados 350 casos, dos quais 70 foram confirmados, 219 descartados e 61 ainda aguardam resultados laboratoriais.

Além da dengue, o município também registrou 256 notificações de febre Chikungunya, com 43 confirmações, 158 resultados negativos e 55 em análise. No que diz respeito ao Zika Vírus, foram 21 casos suspeitos notificados, sendo 20 negativados e um aguardando resultado.

O último Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre 4 e 17 de maio, revelou um índice de infestação de 1,4%, acima do limite considerado seguro, que é de até 1%. Esse dado acende o alerta para o risco de surto de arboviroses na cidade.

Medidas intensificadas no combate ao mosquito

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos departamentos de Controle de Vetores e Atenção Primária, tem intensificado as ações para conter a proliferação do mosquito transmissor. Até o momento, mais de 30 mil visitas domiciliares foram realizadas, com a eliminação de milhares de criadouros e centenas de focos larvários.

Dentre as estratégias adotadas, destacam-se:

Aplicação de larvicidas em pontos críticos;
Monitoramento com armadilhas Ovitrampas;
Atividades educativas nas escolas e na comunidade;
Aplicação de inseticida UBV (fumacê) em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde, iniciada no dia 19 de maio, nos bairros com maior incidência de casos.
A população é orientada a abrir portas e janelas quando o veículo do fumacê ar, permitindo que o inseticida alcance os mosquitos escondidos no interior das casas. No entanto, o fumacê não elimina o mosquito em sua fase aquática, por isso é fundamental eliminar os criadouros, como água parada em vasos, pneus e garrafas.

Terrenos baldios continuam sendo desafio

Um dos maiores desafios apontados pelas equipes de saúde é o grande número de terrenos baldios sujos e com matagal, que se tornam potenciais criadouros do Aedes aegypti, além de abrigarem escorpiões, caramujos e outros vetores prejudiciais à saúde pública. A prefeitura reforça que os proprietários e responsáveis por imóveis, inclusive terrenos baldios, devem realizar a limpeza imediata, conforme prevê a legislação vigente. O descumprimento pode resultar em autuações.

Doenças perigosas e que exigem atenção

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que pode causar febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e manchas na pele, podendo evoluir para formas graves.

Já a febre Chikungunya também é transmitida pelo mesmo vetor e provoca dores intensas nas articulações, além de febre, fadiga e outras complicações.

Ao sentir os sintomas, a recomendação é procurar atendimento médico imediato e não se automedicar.

Cuidados que todos devem adotar:

Eliminar água parada em recipientes como vasos, pneus e garrafas;
Manter piscinas tratadas;
Usar areia nos pratos de plantas;
Tampar reservatórios de água;
Fechar bem as lixeiras;
Limpar bebedouros, calhas, ralos, geladeiras e embarcações regularmente.


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